A transferência de tecnologia, embora já enraizada como objetivo pelos atores com papel relevante na inovação empresarial (empresas e entidades do sistema científico e tecnológico), ainda apresenta grandes desafios, nomeadamente ao avanço no TRL (Technology Readiness Level) das tecnologias de forma a acelerar a sua utilização e lançamento no mercado enquanto componente, produto, processo, serviço…o que não foi diferente no Valormar que abrangeu domínios científicos tão distintos como a biotecnologia, a química alimentar ou as tecnologias de informação, entre outros.

 

Sim, foram alcançados de forma inequívoca no desenvolvimento com sucesso de um conjunto de produtos, processos e serviços, bem como a sua demonstração em contextos laboratorial e real.

 

 

Todos os resultados foram relevantes mas posso destacar o conjunto de produtos alimentares desenvolvidos, fruto de uma grande colaboração dos parceiros envolvidos neste PPS, e que endereçam grandes necessidades da nossa sociedade, quer na componente da nutrição saudável, quer na componente da sustentabilidade das respetivas cadeias produtivas.

 

 

É inerente o risco associado à atividade de inovação e que pretende valorizar os resultados da ciência e da Investigação & Desenvolvimento. O incentivo atribuído é, assim um grande catalisador para uma maior ambição por todos os copromotores envolvidos no projeto, e sua propensão para propor soluções cada vez mais disruptivas. Ser um financiamento competitivo e com acompanhamento técnico da execução também aumenta a necessidade de uma gestão de projeto eficaz, com planos e milestones bem definidos, que favorecem a capacidade do projeto entregar resultados tangíveis.

 

Apoiado pelo COMPETE 2020 no âmbito do Sistema de Incentivos à I&DT, na vertente programas mobilizadores, o projeto ValorMar envolveu um investimento elegível de cerca de 8 milhões de euros, correspondendo a um incentivo FEDER de cerca de 5,4 milhões de euros.

 

 

 

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