COMPETE 2020 alavanca projeto de modernização da Linha do Minho

Infraestruturas de Portugal será responsável pela melhor gestão da frota ferroviária no troço entre Nine-Valença, que passa a ser eletrificado, sinalizado e telecomandado. A diminuição dos custos de operação e manutenção, o incremento das condições de segurança permitirá dinamizar o desenvolvimento económico regional, facilitando as trocas comerciais, melhorando a circulação de pessoas e bens, aumentando a competitividade da economia, da empregabilidade e do desenvolvimento do tecido empresarial português.
 
 
Modernização do troço Nine-Valença Fronteira, da Linha do Minho
 
 
1. Síntese
 
O presente projeto contempla as linhas orientadoras para o Corredor da fachada atlântica consideradas no Plano Estratégico dos Transportes e Infraestruturas (PETI3+), para o horizonte 2014-2020, aprovado pelo Governo Português através da Resolução de Conselho de Ministros n.º 61-A/2015, de 20 de agosto. 
 
A modernização do troço Nine-Valença Fronteira, da Linha do Minho, numa extensão de 92 km entre a Estação de Nine e Valença Fronteira permitirá eliminar a rotura de carga existente, melhorar a gestão da frota ferroviária neste troço, que passa a ser eletrificado, sinalizado e telecomandado, diminuir os custos de operação e de manutenção, diminuir tempos de percurso, melhorar as acessibilidades e mobilidade nas plataformas de passageiros, a circulação de comboios de mercadorias com 750 m de comprimento e a melhoria das condições de segurança da exploração. Permitirá dinamizar o desenvolvimento económico regional, fomentando as trocas comerciais entre o Norte de Portugal e a Galiza, melhorando a circulação de pessoas e bens, aumentando a empregabilidade e o desenvolvimento do tecido empresarial português.
 
A implementação de sinalização eletrónica e telecomunicações irão permitir a eliminação dos estrangulamentos, a diminuição da sinistralidade, a eliminação de constrangimentos à exploração e uma maior flexibilidade na gestão da circulação, bem como a segurança e fluidez das ligações entre as várias redes internacionais.
 
Este troço inclui um total de 9 estações, 18 apeadeiros e dois ramais particulares. As plataformas de passageiros atuais estão desajustadas às necessidades de conforto, segurança dos passageiros e de acessibilidades, nomeadamente utentes com mobilidade reduzida. Acresce ainda que os comprimentos úteis das estações são reduzidos para o tráfego de mercadorias, o qual grande parte é internacional.
 
 
2. Objetivos
 
Reforçar a competitividade do setor ferroviário ao nível regional e nacional
Aumentar a eficiência do sistema de transportes (permitir uma melhor gestão da frota ferroviária pelo facto da via ser eletrificada)
Dinamizar o desenvolvimento económico através do aumento da facilitação das trocas comerciais
Aumentar a coesão social e territorial e incrementar a sustentabilidade económica e ambiental do sistema de transportes
Diminuir dos tempos de percurso entre Porto e Valença
Melhorar as acessibilidades e mobilidade
Aumentar a quota de mercado de passageiros e mercadorias; (através da circulação de comboios de mercadorias com 750 m de comprimento)
Aumentar a eficiência das condições de exploração
Aumentar as condições de segurança com a eliminação e automatização das passagens de nível e a instalação de sinalização eletrónica, a instalação de sistema de controlo automático de velocidade e a instalação de comunicações móveis (GSM-R) entre o centro de comando e os comboios
 
3. Apoio do COMPETE 2020
 
Trata-se de um projeto promovido pela Infraestruturas de Portugal e cofinanciado pelo COMPETE 2020, no âmbito do Eixo Prioritário IV, ao abrigo do Aviso 04/RAIT/2016, envolvendo um investimento elegível de 79,8 milhões de euros o que resultou num incentivo FEDER de 67,8 milhões de euros.
 
 
4. Links
 
Infraestruturas de Portugal, S.A. (IP)

02/09/2019 , Por Cátia Silva Pinto
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