Dynamic Standards Management Systems

Enquadramento

O UEBE.Q é o produto mais relevante no contexto da empresa beneficiária, a DigitalWind, Lda., e é especialmente destinado a implementar os sistemas de gestão associados ao cumprimento de normativos, como é o caso dos referenciais para a Qualidade, a Segurança de Informação, o Ambiente, a Segurança e a Gestão de Inovação.

Esta categoria de aplicações destina-se a gerir o conteúdo e os processos de negócio associados à gestão da qualidade e da conformidade ao longo da cadeia de valor.

O produto UEBE.Q tem marca própria registada e é uma referência nacional na área dos Sistemas de Gestão da Qualidade (SGQ), assente na evolução constante do Software de acordo com as evoluções dos referenciais normativos e das boas práticas dos Sistemas de Gestão.

O Projeto

O projeto Dynamic Standards Management System consiste numa completa reformulação, na arquitetura, na tecnologia de suporte e na introdução de novos modelos de negócios baseados em cloud computing, no produto UEBE.Q, destinado à implementação de sistemas de gestão normativos.

Este projeto surge de necessidades identificadas pela DigitalWind durante a sua atividade comercial, da análise da concorrência, das interações com os seus Clientes, das oportunidades identificadas pela sua equipa e da vigilância que sistematicamente desenvolve. O produto UEBE.Q permite já um vasto conjunto de funcionalidades e abrange um conjunto significativo de referências normativas, mas carece de uma completa reformulação, na arquitetura, na tecnologia de suporte e na introdução de novos modelos de negócios baseados em cloud computing e Saas (Software as a Service) ou PaaS (Platform as a Service).

Deste processo de vigilância e reflexão estratégica, a empresa estabeleceu um conjunto de ações com vista ao desenvolvimento de uma nova versão, das quais se salientam as seguintes:

- Implementar boas-práticas de segurança das aplicações (entre outras) no processo de desenvolvimento de Software;

- Desenvolver e utilizar ferramentas RAD e DSL (Linguagens Específicas de Domínio) para disponibilizar rapidamente as evoluções dos referenciais normativos e satisfazer as necessidades dos clientes, bem como disponibilizar processos de testes automáticos (multilíngue, multi-browser, multi-plataforma);

- Procurar uma maior integração com os sistemas existentes nas empresas;

- Implementar no sistema UEBE.Q, melhores ferramentas de análise de dados e informação que permitam o aumento do envolvimento da gestão de topo e diminuindo o risco de abandono do sistema;

- Implementar o UEBE.Q de forma a poder ser usado em dispositivos móveis;

- Implementar o UEBE.Q de forma a poder ser utilizado em ambientes de computação em nuvem;

- Desenvolver um sistema de registo de utilizadores e de ferramentas do tipo wizard, para que o sistema de demonstração ou a implementação inicial seja o mais ajustado possível à realidade da empresa, permitindo, logo nos primeiros momentos, verificar a facilidade de utilização e a obtenção imediata de resultados;

- Dinamizar as relações com parceiros, oferecendo-lhes ferramentas com que eles possam acrescentar mais valor do que o atual (e.g. mais formação, mais consultoria, mais flexibilidade, etc.).

Pretende-se, através de modificação do processo de desenvolvimento e da arquitetura, adquirir uma maior agilidade na manutenção e na incorporação de referenciais, o que implica lidar com a representação das entidades informacionais, as regras de conformidade, os processos mandatórios, bem como garantir uma metodologia de interoperabilidade com sistemas externos e o mapeamento de conceitos comuns entre os domínios. Adicionalmente, pretende-se desenvolver um mecanismo que permita adaptar as interfaces ao contexto, perfil do utilizador e responsabilidade face aos normativos.

O projeto prevê, ainda, a estruturação do desenvolvimento em redor de um motor de execução de processos, ao qual se irá adicionar anotação semântica, como elemento integrador das ferramentas.

Dando resposta a oportunidades de negócio e de alargamento quer da cadeia de valor, quer da integração em sistemas complexas, dotar-se-á o produto UEBE.Q de ferramentas de personalização que permitam aos parceiros adicionar valor, simplificando os processos de personalização e de adequação ao domínio dos clientes e seus sistemas.

O projeto pretende, ainda, disponibilizar a solução em ambientes de cloud computing em regime SaaS e/ou PaaS, acessível em múltiplas plataformas, com especial relevo, para os ambientes móveis e para a integração de dispositivos sobre IoT (Internet of Things).

 

Segundo Rui Lopes, gerente da DigitalWind, Lda.,

A DigitalWind tem no seu ADN a Inovação e Desenvolvimento de produtos tecnológicos, juntando experiências e parceiros de várias disciplinas. Desde o seu inicio, que o trabalho em rede faz parte do seu processo de desenvolvimento, incluindo parceiros do Sistema Cientifico, Clientes, Fornecedores e Comunidades de utilizadores. Face à visão da DigitalWind e ao enquadramento que sempre procurou com as estratégias regionais, nacionais e europeias, vê o Compete2020 como um parceiro fundamental dessa rede, porque lhe permite acesso a instrumentos essenciais, promotores de competitividade e facilitadores neste processos continuo de inovação que ambiciona o mercado internacional.

 

Consórcio

O consórcio é liderado pela empresa Digitalwind Lda., que tem uma já longa e vasta atuação nos domínios dos Sistemas de Gestão Normativos e que promoverá o desenvolvimento dos modelos de negócio, bem como a sua efetiva aplicação conducente à valorização dos resultados da investigação feita no projeto.

Integra, ainda, o Instituto Superior de Engenharia do Porto, que pela experiência relevante nos domínios necessários ao desenvolvimento da abordagem ao problema motivador da investigação, contribuirá para reduzir os riscos associados à incerteza técnico-científica.

Apoio

Apoiado pelo COMPETE 2020 no âmbito do Sistema de Incentivos à I&DT, na vertente de co-promoção, o projeto Dynamic Standards Management Systems envolve um investimento elegível FEDER de 406 mil euros e um incentivo FEDER de 282 mil euros.

06/11/2017 , Por Miguel Freitas
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