Quinta do Casal Branco: uma tradição agrícola e vitivinícola que ascende a 200 anos

Para Rui Vinhas da Silva, presidente do COMPETE 2020, "a Quinta do Casal Branco aposta, claramente, na diversificação de produtos e de mercados como elementos diferenciadores de uma oferta cujo objetivo é de constante inovação, tendente à agregação de valor através da utilização de ferramentas de marketing tradicionais, mas também inovando na procura da satisfação de requisitos complexos em mercados sofisticados de alto poder aquisitivo, tudo isto alicerçado em elevados padrões de qualidade ancorados no estado da arte de tecnologia de produção de vinhos, mantendo assim a sua base identitária como forma de alavancagem reputacional, a nível nacional e internacional."

Breve Histórico da Quinta do Casal Branco

Mais de 1100 hectares de terreno e uma tradição agrícola e vitivinícola, que ascende já a 200 anos, caracterizam esta propriedade que, desde 1775, se mantém na família Cruz Sobral. Pioneira em inovação tecnológica no Ribatejo, a quinta situada a poucos quilómetros de Almeirim acaba de sofrer nova remodelação na sua adega de 1817 (a primeira a vapor da região), uma aposta pela qualidade que sempre marcou a sua produção.

Na margem esquerda do rio Tejo, as vinhas que hoje ocupam 140 hectares e possuem uma idade média de 30 anos beneficiam do terroir franco-arenoso, compondo-se sobretudo por típicas castas portuguesas: Fernão Pires, Castelão, Trincadeira e Touriga Nacional. Syrah, Merlot, Cabernet Sauvignon, Petit Verdot e Alicante Bouchet foram as castas estrangeiras recentemente introduzidas, completando a área de exploração vitivinícola.

Num sector tão competitivo e em constante expansão, só uma cuidada vinificação e um controlo permanente de qualidade, efetuados por uma jovem equipa especializada, permite alcançar o reconhecimento já obtido pelos vinhos Falcoaria, Terra de Lobos, Quinta do Casal Branco e Espumante Monge.

Iniciativa “ COMPETE 2020: ao lado de quem cria valor”

Começou em Alijó, na Adega da Gran Cruz, no dia 25 de janeiro de 2016 a visita do presidente do COMPETE 2020 à fileira vitivinícola, que terminará no dia 29 de janeiro na Adega Cooperativa de Borba. Vários percursos em torno de um objetivo: estar perto de quem cria valor.

Com a duração de uma semana, esta iniciativa inclui a visita a 16 empresas do setor dos vinhos, procurando abranger todo o território do continente. A diversidade do setor e a sua representatividade regional permitiram uma seleção de percursos empresariais que se pretendem conhecer e analisar.  

O roteiro tem por objetivo dar a conhecer a realidade do setor dos vinhos, acreditando que a capacidade de crescimento e expansão das empresas deste setor passa pelo reforço na aposta da inovação, na diferenciação e essencialmente pela capacidade de colocação dos seus produtos nos mercados externos, tirando partido da elevada aceitação dos vinhos portugueses, no mercado internacional e do maior poder de compra dos mercados de destino.

O COMPETE 2020 afirma a sua assinatura “COMPETE 2020: ao lado de quem cria valor” e apoia empresas e projetos cuja visão estratégica assenta numa arquitetura de diferenciais competitivos sustentáveis, quer a montante na cadeia de valor através da excelência de processos e produtos dificilmente replicáveis, quer a jusante numa orientação clara de mercado e entendimento dinâmico de requisitos de consumidores sofisticados com origem em mercados de forte poder aquisitivo que demonstram apetência por ofertas de elevado valor agregado e pelas quais estão dispostos a pagar prémios de preço.

Para o presidente do COMPETE 2020, Rui Vinhas da Silva, esta visita ao sector do vinho, pretende “aproximar este Programa das empresas, com a consciência que os instrumentos económicos ao serviço destas devem contribuir para orientar a economia portuguesa na filosofia de criação e agregação de valor a produtos e serviços inovadores, baseada num entendimento absoluto do ambiente competitivo em mercados internacionais sofisticados, procurando refletir a sua heterogeneidade e especificidades.”

 

29/01/2016 , Por Cátia Silva Pinto
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