Rolha natural: 100% renovável, reciclável e biodegradável é ideal para todos os estilos de vinho

No âmbito da iniciativa “COMPETE 2020: ao lado de quem cria valor”, Rui Vinhas da Silva, presidente do COMPETE 2020 visitou, no dia 13 de janeiro de 2016, a Waldemar Fernandes da Silva que "fabrica rolhas de cortiça natural de elevada qualidade. Esta é uma empresa que cedo se apercebeu da necessidade de se encontrar no cutting-edge da tecnologia de transformação de cortiça bem como da importância da adoção de boas práticas de Marketing que permitam um grau de diferenciação relevante num mercado muito competitivo." O presidente do COMPETE 2020 acrescenta que "a empresa adota uma estratégia de integração vertical controlando elos importantes da cadeia de valor desde a produção à comercialização. Uma gestão rigorosa e um sentido de mercado apurado caraterizam a Waldemar Fernandes da Silva."

 

Breve Histórico da Waldemar Fernandes da Silva

A empresa Waldemar Fernandes da Silva foi constituída em Abril de 1974 tendo como objeto social a transformação e comercialização de produtos de cortiça, com especial destaque a fabricação de rolhas de cortiça natural.

Em 1976 realiza as primeiras exportações, inicialmente nos mercados europeus, nomeadamente França e Alemanha, que rapidamente expandiu até ao mercado norte-americano.

EM 2000 constitui-se como sociedade anónima, sob a designação comercial Waldemar Fernandes da Silva, S.A., nascendo pouco depois a marca WFS CORK.  

A empresa com o conhecimento acumulado que detém, procura consolidar uma estratégia de diferenciação e crescimento, através de uma produção verticalizada, tendo implementado todo o processo produtivo, que vai desde a cortiça na floresta até ao consumidor final.

A orientação de gestão para a Qualidade Total assumida na WFS Cork visa a excelência organizacional em conciliação com a satisfação de todas as envolventes relacionais da empresa. 

A filosofia de excelência, o controlo de qualidade de todas as atividades desenvolvidas e as metodologias 5S’s estão bem patentes e são fulcrais para a prossecução deste objetivo empresarial.

. Rolha natural

É a mais conceituada das rolhas, um produto topo de gama para os melhores vinhos.

As notáveis propriedades físicas e mecânicas da rolha natural fazem dela a ideal para todos os estilos de vinho, incluindo o seu carácter varietal e o envelhecimento pretendido.

Este produto 100% natural é extraído de um único traço de cortiça e aperfeiçoado através do recurso a tecnologia de última geração. Assegura a vedação ideal e desempenha um papel determinante na correta evolução do vinho, permitindo uma maturação perfeita.

A rolha natural também é 100% renovável, reciclável e biodegradável. A produção de cortiça é amiga do ambiente e um produto sustentável.

As rolhas de cortiça são as que têm o menor impacto ambiental de todas as alternativas para vinho, e as florestas, cuja exploração apoiam, oferecem ao nosso planeta vantagens ecológicas importantes, reduzindo o CO2 e os gases de estufa, e, ao mesmo tempo, protegendo diversas espécies selvagens e habitats frágeis.

 

Iniciativa “ COMPETE 2020: ao lado de quem cria valor”

“O sector da cortiça é globalmente dinâmico, caracterizando-se pelo empreendedorismo dos seus players que apostam em estratégias de diversificação de produto e mercado na procura de vantagens sustentadas no mercado global.” Foi assim que o presidente do COMPETE 2020, Rui Vinhas da Silva, caracterizou o sector da cortiça após uma visita de quatro dias a várias empresas espalhadas por todo o país.

Inserida na iniciativa “COMPETE 2020: ao lado de quem cria valor”, o programa, de 12 a 15 de janeiro de 2016, contou com a visita a 21 unidades industriais representativas dos diferentes subsectores da indústria da cortiça e, ainda, um encontro com mais quatro empresários que apresentaram as suas empresas no Observatório do Sobreiro e da Cortiça, em Coruche. Deste roteiro fez ainda parte a visita às três entidades representativas do sector: o Centro de Formação Profissional da Indústria de Cortiça (Cincork), o Centro Tecnológico da Cortiça (Ctcor), e a Associação Portuguesa da Cortiça (Apcor) - entidade responsável pela organização das visitas.

O presidente do COMPETE 2020 salientou que “o sector da cortiça aposta em vantagens competitivas sustentáveis a montante na cadeia de valor, traduzido em processos produtivos eficientes e, a jusante, através da satisfação de requisitos de clientes exigentes em mercados diferenciados.” Assinalou, ainda, que “muitas empresas têm dotações de tecnologia e equipamento semelhantes, mas é o espírito empreendedor e a visão do empresário que fazem a diferença entre o sucesso e o insucesso.” Ao nível da tecnologia e dos processos produtivos, Rui Vinhas da Silva, destacou que as empresas do sector da cortiça são “dotadas de tecnologia sofisticada, demonstram uma preocupação constante com a gestão de processos de melhoria contínua através da adoção de sistemas e técnicas de gestão modernas e possuem elevado know-how, conhecimento profundo de processos produtivos e do mercado global.”

Rui Vinhas da Silva constatou, ainda, que o setor da cortiça “aposta em estratégias de diversificação de produto e mercado, ancoradas numa filosofia de inovação constante.” E afirmou: “é um sector com um forte entendimento dos ditames da competitividade da economia e dos requisitos do mercado global.

Para o presidente do COMPETE 2020 existem “noções estereotipadas acerca do nível de desenvolvimento do país e da sua indústria e que levam, frequentemente, compradores, em contexto de B2B (business to business) e, principalmente, B2C (business to consumer), a ter menor disponibilidade na preferência de produtos de origem portuguesa ou a imporem tetos psicológicos de preço acima dos quais não estão disponíveis a pagar. Esta realidade tem vindo, progressivamente, a mudar, mas ainda há muito trabalho a fazer para que os produtos portugueses de elevada qualidade intrínseca consigam ser percebidos como tal e assim possam comandar prémios de preço em mercados exigentes junto de consumidores sofisticados e de elevado rendimento disponível. Estes estereótipos negativos do país de origem do produto cruzam sectores de atividade económica e são transferidos para produtos que muitas vezes não estão sequer relacionados entre si.” E concluiu: “a imagem externa do país poderá ser uma forte condicionante da agregação de valor a bens transacionáveis e da competitividade da economia portuguesa no mercado global. A realidade tem vindo a mudar mas há, ainda, um longo caminho a percorrer.

 

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01/03/2016 , Por Cátia Silva Pinto
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