Cork Supply Portugal visita Autoridade de Gestão do COMPETE 2020

A Cork Supply aposta na I&D de forma consistente para a obtenção de vantagens competitivas a montante na cadeia de valor, traduzida em ganhos de eficiência produtiva que derivam de processos inovadores que respondem a requisitos específicos de mercado”, palavras de Rui Vinhas da Silva, presidente do COMPETE 2020 no âmbito da iniciativa COMPETE 2020: ao lado de quem cria valor.

Rui Vinhas da Silva salientou, ainda, que “a Cork Supply é um dos maiores fornecedores mundiais de rolhas naturais para a indústria vinícola. Uma empresa moderna com uma gestão rigorosa e uma abordagem seletiva dos mercados internacionais num mercado complexo e altamente competitivo.” 

 

 

Breve Histórico da Cork Supply

A Cork Supply foi fundada em 1981 por Jochen Michalski na reconhecida região vinícola do Norte da Califórnia. Nas três décadas que se seguiram, a empresa, multiplicou os seus colaboradores e atividade por todo o mundo. Com uma produção global, sede de I&D em Portugal, e operações de serviço ao cliente por toda a Europa, América do Norte, América do Sul, Austrália e África do Sul, a Cork Supply fornece os seus produtos, serviços e profissionalismo, à indústria vinícola, em todas as principais zonas produtoras do mundo. A Cork Supply é um dos maiores fornecedores de rolhas naturais para a indústria vinícola a nível global. Todos os produtos são fabricados com o mesmo compromisso orientado para a satisfação do cliente e garantia de qualidade, que fez merecer a reputação de Especialistas em Engarrafamento no seio da indústria vinícola.

A Cork Supply está empenhada em ser, na indústria vinícola, o parceiro de maior confiança e credibilidade, fornecendo os melhores produtos da classe, empregando especialistas excecionais e atuando sempre orientado para a qualidade dos seus produtos e serviços e a satisfação dos seus clientes.

A paixão pela inovação vem diretamente do fundador, Jochen Michalski, um pioneiro no controlo de qualidade moderno aplicado à cortiça. Além de ser o primeiro líder de uma empresa no sector da cortiça a integrar uma "gestão total, da floresta à garrafa" como estratégia para garantir o controlo total da cortiça natural, Jochen foi membro fundador do Cork Quality Council (USA), que padronizou os protocolos industriais que conferem melhoria contínua à qualidade da cortiça.

Como líder da qualidade no seu sector, a Cork Supply definiu um novo padrão de qualidade ao inventar o Innocork®, processo vencedor de prémios, que extrai TCA e outros aromas da cortiça natural. Através de parcerias estratégicas com responsáveis pela produção e pela colheita, estamos a investir em novos progressos na silvicultura aplicada aos sobreiros que certamente resultarão num aumento da qualidade da cortiça para as nossas rolhas.

De facto, o espírito inovador da Cork Supply ultrapassa largamente o domínio das rolhas, servindo de orientação a todos os nossos produtos e serviços e desempenhando um papel fundamental na nossa busca permanente pela melhoria contínua em tudo o que fazemos.

 

Iniciativa “ COMPETE 2020: ao lado de quem cria valor”

“O sector da cortiça é globalmente dinâmico, caracterizando-se pelo empreendedorismo dos seus players que apostam em estratégias de diversificação de produto e mercado na procura de vantagens sustentadas no mercado global.” Foi assim que o presidente do COMPETE 2020, Rui Vinhas da Silva, caracterizou o sector da cortiça após uma visita de quatro dias a várias empresas espalhadas por todo o país.

Inserida na iniciativa “COMPETE 2020: ao lado de quem cria valor”, o programa, de 12 a 15 de janeiro de 2016, contou com a visita a 21 unidades industriais representativas dos diferentes subsectores da indústria da cortiça e, ainda, um encontro com mais quatro empresários que apresentaram as suas empresas no Observatório do Sobreiro e da Cortiça, em Coruche. Deste roteiro fez ainda parte a visita às três entidades representativas do sector: o Centro de Formação Profissional da Indústria de Cortiça (Cincork), o Centro Tecnológico da Cortiça (Ctcor), e a Associação Portuguesa da Cortiça (Apcor) - entidade responsável pela organização das visitas.

O presidente do COMPETE 2020 salientou que “o sector da cortiça aposta em vantagens competitivas sustentáveis a montante na cadeia de valor, traduzido em processos produtivos eficientes e, a jusante, através da satisfação de requisitos de clientes exigentes em mercados diferenciados.” Assinalou, ainda, que “muitas empresas têm dotações de tecnologia e equipamento semelhantes, mas é o espírito empreendedor e a visão do empresário que fazem a diferença entre o sucesso e o insucesso.” Ao nível da tecnologia e dos processos produtivos, Rui Vinhas da Silva, destacou que as empresas do sector da cortiça são “dotadas de tecnologia sofisticada, demonstram uma preocupação constante com a gestão de processos de melhoria contínua através da adoção de sistemas e técnicas de gestão modernas e possuem elevado know-how, conhecimento profundo de processos produtivos e do mercado global.”

Rui Vinhas da Silva constatou, ainda, que o setor da cortiça “aposta em estratégias de diversificação de produto e mercado, ancoradas numa filosofia de inovação constante.” E afirmou: “é um sector com um forte entendimento dos ditames da competitividade da economia e dos requisitos do mercado global.

Para o presidente do COMPETE 2020 existem “noções estereotipadas acerca do nível de desenvolvimento do país e da sua indústria e que levam, frequentemente, compradores, em contexto de B2B (business to business) e, principalmente, B2C (business to consumer), a ter menor disponibilidade na preferência de produtos de origem portuguesa ou a imporem tetos psicológicos de preço acima dos quais não estão disponíveis a pagar. Esta realidade tem vindo, progressivamente, a mudar, mas ainda há muito trabalho a fazer para que os produtos portugueses de elevada qualidade intrínseca consigam ser percebidos como tal e assim possam comandar prémios de preço em mercados exigentes junto de consumidores sofisticados e de elevado rendimento disponível. Estes estereótipos negativos do país de origem do produto cruzam sectores de atividade económica e são transferidos para produtos que muitas vezes não estão sequer relacionados entre si.” E concluiu: “a imagem externa do país poderá ser uma forte condicionante da agregação de valor a bens transacionáveis e da competitividade da economia portuguesa no mercado global. A realidade tem vindo a mudar mas há, ainda, um longo caminho a percorrer.

 

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01/03/2016 , Por Cátia Silva Pinto
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