Flor da Moda: a empresa que detém a marca Ana Sousa

A Flor da Moda – Ana Sousa é um exemplo de uma empresa que entende os ditames de competitividade global em exigentes mercados internacionais. A empresa progrediu a jusante na cadeia de valor e criou a sua marca-própria de retalho, com personalidade distinta e valiosa aos olhos de consumidores exigentes em mercados complexos. A marca Ana Sousa tem hoje uma elevada notoriedade nacional e projeta-se internacionalmente de forma equilibrada.” Foi desta forma que o presidente do COMPETE 2020, Rui Vinhas da Silva, descreveu o percurso desta empresa no contexto de uma visita a empresas deste setor, localizadas no norte do país.

O presidente do COMPETE 2020 salientou que “embora apostando também numa estratégia de “private label” a empresa recusa-se a ser uma fonte de subcontratação de produção barata para os grandes retalhistas internacionais, tendo encetado um percurso fundamental na cadeia de valor, constituindo desta forma um bom exemplo não só para o setor mas para qualquer outro setor da economia portuguesa que aspire com alguma probabilidade de sucesso ao desenvolvimento de uma verdadeira estratégia de internacionalização, que lhe deve ter subjacente um claro entendimento das idiossincrasias de consumo de mercados específicos, dando-lhes resposta com ofertas customizadas e agregadoras de valor. E é essa a grande diferença da marca Ana Sousa.

 

Breve Histórico da Flor da Moda

Constituída a 12 de Maio de 1981, a Flor da Moda - Confecções SA, iniciou a sua atividade como uma pequena unidade familiar de confeção, vocacionada essencialmente para a produção de vestuário de homem e senhora.

Inicialmente, a empresa elegeu como mercado as zonas limítrofes da sua área de implantação. Em pouco tempo, o mercado foi-se expandido e os alvos da produção foram-se alargando.

Em 1987, a empresa participa na Feira Internacional PORTEX e, como resultado desta presença, originam-se os primeiros contactos internacionais. Posteriormente, a Flor da Moda - Confecções SA participa noutras feiras do género criando um sector de atividade claramente vocacionado para a exportação.

Os países nórdicos, como a Suécia, a Noruega, a Finlândia e a Dinamarca, bem como a Áustria, Holanda, Inglaterra, França, Espanha, América do Sul e diversos países do Médio Oriente, foram apontados, desde cedo, como os mercados preferenciais de atuação comercial.

Esta rápida expansão resultou, essencialmente, do grau de especialização que a empresa tentou incutir na produção de vestuário feminino e da forte aposta na implementação de meios tecnológicos ao serviço dos trabalhadores, potenciando os índices de produtividade.

Outro fator decisivo foi o recrutamento de recursos humanos especializados para os diversos sectores do core business, bem como a criação de um departamento de design, estilismo e modelismo que identificasse, a cada estação, as tendências mais marcantes a nível nacional e internacional.

Em 1991, tendo por objetivo uma redução significativa do espaço de tempo entre a produção e a distribuição dos artigos para os diferentes mercados, a Flor da Moda - Confecções SA abandona a produção de vestuário masculino e dedica-se exclusivamente ao universo feminino.

A aposta revelou-se vencedora, com a empresa a especializar-se num conjunto de soluções diversificadas para todo o tipo de situações, desde a mais descontraída ou casual wear até à mais marcante ou glamourosa/chique.

A dinâmica comercial, aliada não só à permanente aposta na qualidade das matérias-primas utilizadas mas também à pesquisa constante das mais recentes inovações ao nível do design, da modelagem, do corte, e das técnicas empregues na costura, revelou-se como um dos fatores-chave do crescimento extraordinário da empresa até aos dias de hoje, posicionando a Flor da Moda - Confecções SA como uma das melhores empresas do sector têxtil na Região Norte de Portugal.

 

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Vídeo | Flor da Moda Confecções, S.A. – Tecnologia

 

22/02/2016 , Por Cátia Silva Pinto
Portugal 2020
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