Investigadores da Universidade de Coimbra criam novo website dedicado às Plantas Invasoras em Portugal

O invasoras.uc.pt pretende sensibilizar o público para os impactos destas plantas exóticas nas espécies e habitats nativos, educando-o sobre como contribuir para a resolução do problema e incentivando-o à ação.

 

1.    Síntese

Elizabete Marchante, do Centro de Ecologia Funcional e Departamento de Ciências da Vida da Universidade de Coimbra refere que se trata de um “projeto multiplataforma – página web, com informação técnico-científica, vídeos demonstrativos e com entrevistas e plataforma editorial;  plataforma de ciência cidadã para mapeamento de plantas invasoras; peças jornalísticas num jornal nacional; páginas em redes sociais e guia impresso - com vista à divulgação das plantas invasoras e problemas associados.

O objetivo é alertar para o problema das invasões biológicas, dar a conhecer as plantas invasoras a nível nacional e estimular a participação ativa do público quer no mapeamento destas espécies quer em atividades de controlo e divulgação.

O financiamento deste projeto foi uma importante mais-valia para a divulgação sobre plantas invasoras em Portugal, contribuindo para colmatar a falta de conhecimento da população portuguesa em relação a este tema. Além de desenvolver novos conteúdos e produtos, o projeto permitiu atualizar e melhorar outputs de projetos anteriores, desenvolvidos pela equipa de investigação, garantindo uma maior rentabilização, valorização e eficácia dos investimentos públicos anteriores”.

 

2.    Enquadramento no COMPETE

O projeto é apoiado pelo FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional), no âmbito do COMPETE - Programa Operacional Factores de Competitividade e por fundos nacionais, através da Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica.

Trata-se de um projeto no âmbito do SAESCTN - Sistema de Apoio a Entidades do Sistema Científico e Tecnológico, na área da divulgação científica e tecnológica, com um investimento elegível de 76.040,97 euros, correspondendo a um incentivo FEDER de 64.634,82 euros.

   

3.    Descrição

Este projecto visou aprofundar o conhecimento e sensibilizar a população portuguesa sobre invasões biológicas, dar a conhecer as principais plantas invasoras de Portugal e estimular a participação activa do público no mapeamento destas plantas.

Resumidamente, foram desenvolvidas: a página web invasoras.pt (e páginas em redes sociais associadas a esta), uma plataforma de ciência cidadã para mapeamento de plantas invasoras (na web e uma app para dispositivos Android), 12 matérias semanais e um suplemento no Jornal de Notícias e o Guia prático para a identificação de Plantas Invasoras em Portugal.

 

4.    Resultados

Foram produzidos e disponibilizados diferentes conteúdos e outputs, nomeadamente:

1) página web sobre plantas invasoras em Portugal: invasoras.pt. Além dos conteúdos permanentes, onde se incluem, por exemplo, fichas de espécies (http://invasoras.pt/fichas/) e informação sobre metodologias de controlo (http://invasoras.pt/controlo/), a página foi desenvolvida como uma plataforma editorial, havendo produção de novos posts regularmente.

Estatísticas gerais da página, de 28 de Fevereiro (data em que ficou online) a 30 de Junho de 2014: nº de páginas visitadas: 256544; nº de visitantes: 75792, dos quais 52699 foram visitantes únicos; nº médio de páginas visitadas: 3.38; tempo médio de duração das visitas: 3:25 min.

2) na página web está inserida uma plataforma de ciência cidadã para mapeamento de plantas invasoras em Portugal, incluindo:

- 2.1) aplicação  web (http://invasoras.pt/mapa-de-avistamentos/) e

- 2.2) aplicação para dispositivos Android (https://play.google.com/store/apps/details?id=pt.uc.invasoras).

Esta plataforma permite o registo de utilizadores (qualquer pessoa interessada pode participar) que contribuem para o mapa de distribuição das plantas invasoras em Portugal (continente e ilhas). Cada utilizador tem acesso à sua área de utilizador onde pode gerir os seus avistamentos. Depois de validados, os avistamentos submetidos são visíveis no mapa da página (últimos 500 avistamentos, http://invasoras.pt/mapa-de-avistamentos/) e num mapa do GoogleFusion (https://www.google.com/fusiontables/data?docid=1Uox2xXHpWPCGYScwJJUxcLuzKCJwn97DIHSk1HY#map:id=3).     

Tal como a página, esta plataforma ficou disponível a 28 de Fevereiro de 2013. Até finais de Junho de 2014, o número de avistamentos validados foi superior a 3600, registaram-se mais de 450 utilizadores e destes 112 são utilizadores activos. Tendo em conta a pouca “cultura” de ciência participativa existente na população portuguesa, estes números surpreenderam-nos pela positiva. A app foi descarregada mais de 500 vezes.

3) 14 peças jornalísticas no Jornal de Notícias (parceiro media do projecto), incluindo uma matéria inicial sobre plantas invasoras, 12 fichas de plantas invasoras e um suplemento final de 8 páginas (http://www.slideshare.net/PlantasInvasoras/suplemento-jornal-de-notcias-palntas-invasoras-em-portugal). Estas matérias tiveram uma frequência semanal, durante 13 semanas, ao domingo.

Tiragem média do JN ao domingo 115500 exemplares x 13, com distribuição nacional.

4) Guia para a identificação de plantas invasoras em Portugal. Neste guia, são dadas a conhecer as plantas invasoras em Portugal e alerta-se para os graves problemas que elas causam. Foram também incluídas outras espécies com potencial invasor, mas que ainda não estão muito dispersas no território nacional.

O guia foi apresentado publicamente a 19 de Julho de 2014 e estão distribuídos, até ao momento, mais de 800 exemplares.

5) Páginas em redes sociais, nomeadamente:

> Facebook (https://pt-pt.facebook.com/InvasorasPt). Esta página partilha regularmente conteúdos e posts da página web, além de partilha de informação e posts de outras páginas. Em 15 meses atingiu mais de 3300 fans. > Twitter (https://twitter.com/Invasoraspt). Tal como a página de Facebbok, partilha conteúdos da página web. Tem no momento 75 seguidores.

> Youtube (https://www.youtube.com/user/InvasorasPT). Foram produzidos 16 vídeos, nomeadamente vídeos demonstrativos de metodologias de controlo, entrevistas e sobre alguns eventos realizados (por ex. Campos de Tabalho Científicos sobre controlo de plantas invasoras), que foram visualizados mais de 5400 vezes. Os vídeos estão também disponíveis na página web.

> Slideshare (http://www.slideshare.net/PlantasInvasoras) do projecto. Foram carregadas 4 apresentações e um documento.

6) Newslettter associada ao projecto (http://goo.gl/5nTpTa), actualmente com perto de 200 subscritores

O foco principal do projecto é a plataforma de ciência cidadã, sendo os outros conteúdos produzidos para servir de apoio a esta plataforma. No entanto, os vários outputs do projecto funcionam independentemente e ultrapassam facilmente o âmbito da plataforma.

 

5. Comunicação/Divulgação

Considerando que este foi um projecto em que os principais outputs foram uma página de internet (e páginas associadas nas redes sociais), artigos de jornal, e uma plataforma de ciência cidadã, todos os resultados/outputs do projecto funcionaram e continuam a funcionar como divulgação do mesmo. Depois do término do projecto, os conteúdos continuaram bedava bonus disponíveis e a ser divulgados, principalmente através das redes sociais (página do Facebook, etc.), Newsletter, workshops e actividades diversas.

 

6. Ponto de situação

O período de execução do projecto terminou em Dezembro de 2013, tendo os objectivos sido amplamente alcançados e suplantados em várias vertentes do projecto. Os materiais/conteúdos produzidos continuam disponíveis e a ser actualizados e dinamizados.

 

7. Links

Facebook: https://pt-pt.facebook.com/InvasorasPt

Twitter: https://twitter.com/Invasoraspt

Youtube: https://www.youtube.com/user/InvasorasPT

Slideshare: http://www.slideshare.net/PlantasInvasoras

Newslettter: http://goo.gl/5nTpTa

Equipa: http://invasoras.pt/a-equipa/

 

Para conhecer outros projetos apoiados pelo COMPETE no âmbito da Ciência e Conhecimento (SAESCTN), consulte o menu Áreas/Os Projetos que Apoiamos.

 

23/09/2014 , Por Cátia Silva Pinto
União Europeia