Lafitte Cork Portugal: uma excelente empresa com mais de 50 anos de história

No âmbito da iniciativa “COMPETE 2020: ao lado de quem cria valor”, o presidente do COMPETE 2020, Rui Vinhas da Silva, visitou a empresa infra que descreve da seguinte forma: “A Lafitte Cork Portugal é o braço produtivo da empresa-mãe situada no Sudoeste de França para a produção de rolhas de cortiça e sua comercialização no mercado global. Com um forte enfoque na consecução de tecnologia de vanguarda para os seus processos produtivos, a empresa procura assim garantir a qualidade dos seus produtos. A Lafitte Cork busca constantemente soluções tecnológicas melhoradas, procurando dessa forma satisfazer os requisitos de clientes exigentes em mercados sofisticados. Uma excelente empresa.”

 

Breve histórico da empresa

Em 1956 Jacques Lafitte decidiu transferir o sector produtivo da empresa do Sudoeste de França para Portugal, geograficamente mais próximo da matéria-prima. Assim nasceu a Lafitte Cork Portugal. Lafitte Cork Portugal emprega cerca de 120 profissionais.

Durante todo o processo de produção das mais de 450 milhões de rolhas que produz anualmente, cada operação é levada a cabo de acordo com as exigências das normas ISO 9001 : 2000, com o objetivo de melhorar a qualidade dos nossos produtos e garantir a satisfação dos clientes.

Fruto da cooperação entre as nossas várias empresas, possuí uma dimensão internacional fundamental para o produto mas acima de tudo, pela troca de experiências, evoluí constantemente no sentido da procura de soluções tecnológicas, cada vez melhores.

. «Discreto guardião do vinho, artesão na penumbra, a rolha de cortiça deve cumprir a sua missão de forma irrepreensível.» Jean-François Lafitte

Da recolha aos últimos detalhes, a excelência da qualidade tem por base o cuidado que acompanha cada etapa do seu fabrico. «O nossos compradores estão preparados para adquirir a cortiça de melhor qualidade. O nosso sector produtivo está implantado e utilizamos a nossa experiência de grupo industrial para organizar, controlar e perspectivar o futuro. Oferecemos aos nossos clientes a reposta aos mais diversos pedidos. As nossas equipas comerciais envolvem-se na produção e têm como missão acompanhar os clientes da recepção da encomenda até ao produto final. Assim concebemos o nosso ofício: estar presentes, da floresta até às caves».

 

Iniciativa “ COMPETE 2020: ao lado de quem cria valor”

“O sector da cortiça é globalmente dinâmico, caracterizando-se pelo empreendedorismo dos seus players que apostam em estratégias de diversificação de produto e mercado na procura de vantagens sustentadas no mercado global.” Foi assim que o presidente do COMPETE 2020, Rui Vinhas da Silva, caracterizou o sector da cortiça após uma visita de quatro dias a várias empresas espalhadas por todo o país. Inserida na iniciativa “COMPETE 2020: ao lado de quem cria valor”, o programa, de 12 a 15 de janeiro de 2016, contou com a visita a 21 unidades industriais representativas dos diferentes subsectores da indústria da cortiça e, ainda, um encontro com mais quatro empresários que apresentaram as suas empresas no Observatório do Sobreiro e da Cortiça, em Coruche. Deste roteiro fez ainda parte a visita às três entidades representativas do sector: o Centro de Formação Profissional da Indústria de Cortiça (Cincork), o Centro Tecnológico da Cortiça (Ctcor), e a Associação Portuguesa da Cortiça (Apcor) - entidade responsável pela organização das visitas.

O presidente do COMPETE 2020 salientou que “o sector da cortiça aposta em vantagens competitivas sustentáveis a montante na cadeia de valor, traduzido em processos produtivos eficientes e, a jusante, através da satisfação de requisitos de clientes exigentes em mercados diferenciados.” Assinalou, ainda, que “muitas empresas têm dotações de tecnologia e equipamento semelhantes, mas é o espírito empreendedor e a visão do empresário que fazem a diferença entre o sucesso e o insucesso.” Ao nível da tecnologia e dos processos produtivos, Rui Vinhas da Silva, destacou que as empresas do sector da cortiça são “dotadas de tecnologia sofisticada, demonstram uma preocupação constante com a gestão de processos de melhoria contínua através da adoção de sistemas e técnicas de gestão modernas e possuem elevado know-how, conhecimento profundo de processos produtivos e do mercado global.”

Rui Vinhas da Silva constatou, ainda, que o setor da cortiça “aposta em estratégias de diversificação de produto e mercado, ancoradas numa filosofia de inovação constante.” E afirmou: “é um sector com um forte entendimento dos ditames da competitividade da economia e dos requisitos do mercado global.” Para o presidente do COMPETE 2020 existem “noções estereotipadas acerca do nível de desenvolvimento do país e da sua indústria e que levam, frequentemente, compradores, em contexto de B2B (business to business) e, principalmente, B2C (business to consumer), a ter menor disponibilidade na preferência de produtos de origem portuguesa ou a imporem tetos psicológicos de preço acima dos quais não estão disponíveis a pagar. Esta realidade tem vindo, progressivamente, a mudar, mas ainda há muito trabalho a fazer para que os produtos portugueses de elevada qualidade intrínseca consigam ser percebidos como tal e assim possam comandar prémios de preço em mercados exigentes junto de consumidores sofisticados e de elevado rendimento disponível. Estes estereótipos negativos do país de origem do produto cruzam sectores de atividade económica e são transferidos para produtos que muitas vezes não estão sequer relacionados entre si.” E concluiu: “a imagem externa do país poderá ser uma forte condicionante da agregação de valor a bens transacionáveis e da competitividade da economia portuguesa no mercado global. A realidade tem vindo a mudar mas há, ainda, um longo caminho a percorrer.”

 

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14/03/2016 , Por Cátia Silva Pinto
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COMPETE 2020: ao lado de quem cria valor