Riopele, uma empresa com uma forte tradição no setor

No âmbito da iniciativa COMPETE 2020: ao lado de quem cria valor, conheça o percurso da Riopele que, segundo as palavras do presidente do COMPETE 2020 “é uma empresa que procura ser abrangente na sua filosofia de negócios no que concerne à cobertura de toda a cadeia de valor, com particular enfoque nos elementos a montante na mesma. Isto conduz a um cuidado particular com aspetos de eficiência produtiva e de inovação constante, derivando desta forma vantagens competitivas através da adoção de processos produtivos “cutting-edge”.

Rui Vinhas da Silva acrescenta ainda que “a empresa tem uma forte tradição no setor onde opera há décadas e esta perenidade deve muito à resiliência, capacidade de gestão e liderança forte de quem conduz os seus destinos.” 

 

Breve histórico da Riopele

. Missão: A Riopele centra a sua actividade na criação e na produção de colecções de tecido de valor acrescentado para vestuário. Orientada para a satisfação atempada das necessidades dos clientes, a Riopele tem como principais elementos distintivos a inovação, a qualidade e a fiabilidade.

Localizada em Pousada de Saramagos, no concelho de Vila Nova de Famalicão, a Riopele é uma das mais antigas e conceituadas empresas da indústria têxtil portuguesa, que completou 86 anos no ano 2013. De pequena empresa familiar, a Riopele evoluiu para uma organização em grande escala, integrando verticalmente as áreas da fiação, da tecelagem, da tinturaria e dos acabamentos.

Hoje, constitui uma das empresas portuguesas de referência no sector têxtil e uma das grandes exportadoras nacionais. A Riopele opera em todo o mundo através de uma vasta rede de agentes que lhe permite exportar cerca de 98% da sua produção de tecidos de moda para vestuário.

Os principais mercados da empresa são os Estados Unidos da América, a Alemanha, a Espanha, a Itália, a França e a Grã-Bretanha.

As instalações da Riopele ocupam uma superfície coberta superior a 139 mil metros quadrados que está inserida numa área total construída de 170 mil metros quadrados. A capacidade produtiva da empresa excede 700 mil metros de tecido por mês.

Marcado por uma grande determinação na prossecução dos seus objectivos de crescimento e de responsabilidade social, o percurso da Riopele está associado ao da família Oliveira, a quem sempre pertenceu o controlo exclusivo da empresa. A actual administração é presidida por José Alexandre de Oliveira, neto do fundador.

 

Iniciativa “ COMPETE 2020: ao lado de quem cria valor”

O presidente do COMPETE 2020, Rui Vinhas da Silva, iniciou a 18 de novembro de 2015 uma visita de 2 dias a empresas do setor do vestuário, confeção e moda.

Um setor exportador na sua natureza que conheceu um crescimento de 9,5% em 2014 no volume de exportações, (dados da ANIVEC). De 2009 a 2014, estes sectores aumentaram as vendas nos mercados externos em 29%.

No contexto do setor têxtil, em 2014, as exportações de vestuário e confeção representaram 60,2% do total exportado, e contribuíram para a balança comercial com um saldo positivo de 967 milhões de euros.

Esta visita integra-se num conjunto alargado de visitas aos sectores exportadores da economia nacional. Ao identificar o conjunto de fatores críticos do crescimento económico por via das exportações, atuando de forma consistente e sistemática nesta variável seguindo um modelo de agregação de valor a bens transacionáveis, fortemente incorporadores de inovação, conhecimento aplicado e marketing, elencando o que é necessário fazer para remover obstáculos estruturais e comportamentais ao IDE, será possível criar condições de crescimento económico sustentado em Portugal por via da competitividade e das exportações, o que concretiza o grande objetivo do programa COMPETE 2020.

Para Rui Vinhas da Silva, presidente do COMPETE 2020, a visita que realizou a algumas das empresas do setor no âmbito da iniciativa “COMPETE 2020: ao lado de quem cria valor”, mostrou que um setor que atravessou graves problemas com  a abertura do mercado europeu à China e a crise de 2008, soube reinventar-se adquirindo vantagens competitivas sustentadas para as empresas, ancoradas em diferenciação tangível (processos e produtos sofisticados) e intangível (marcas de produto e de empresa) construindo dessa forma a marca-país e melhorando a competitividade da economia portuguesa.

 

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29/02/2016 , Por Cátia Silva Pinto
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